Dia Mundial do Índigo – 29 de janeiro

O que são Crianças Índigo?
Este assunto é tema de programas de televisão e de filmes nos Estados Unidos e Europa, só que infelizmente ainda não chegaram aqui no Brasil. Leia o artigo abaixo e se informe de um tema bastante atual.

Beijos, Bia

Dia Mundial do Índigo – 29 de janeiro

Inicialmente, os pais e professores começaram ganhar consciência de uma nova geração de crianças, agora conhecidas como Índigos. Pouco tempo depois, médicos, psicoterapeutas e outros começaram a estudá-las. Os céticos facilmente menosprezaram o fenômeno. Programas como USA TODAY ou GOOD MORNiNG AMERICA e estações tão conceituadas como a CNN relataram recentemente o crescimento do fenômeno Índigo.

Agora chega The Indigo Evolution o primeiro documentário em longa-metragem sobre o assunto. “A Evolução Índigo”- (The Indigo Evolution) é um aliciante documentário produzido e dirigido por James Twyman, Stephen Simon, Kent Romney e Doreen Virtue que explora o fenômeno das Crianças Índigo

Os Índigos são crianças com idades compreendidas entre os 12 e os 25 anos que possuem características únicas, nomeadamente o fato de serem bastante obstinadas, criativas, intuitivas, independentes, incansáveis, terem um desejo profundo de ajudar o Mundo e estabelecerem frequentemente fortes ligações com animais.

“Nós somos miúdos que queremos fazer do Mundo um sítio melhor” explica Jeffrey Star, de 12 anos de idade, um Índigo que se descreve como sendo um pacificador.

CRIANÇAS ÍNDIGO

Artigo publicado no número de Fevereiro de 2005 da Revista portuguesa "Pais e Filhos", da autoria da sua diretora, Inês Baptista.

Sensíveis, intuitivas, criativas, algumas com capacidades paranormais, quase todas resistentes à imposição de autoridade e capazes de formular as suas próprias teorias acerca do mundo, as crianças índigo chegam com a missão de transformar a humanidade. São seres da nova energia, arautos da paz, mensageiras da luz. Estão a nascer em todas as casas e é importante aprender a reconhecê-las.

Há quem lhes chame “Crianças Estrela”, “Crianças do Milênio”, “Crianças da Luz”. Quem acredite que são “os seres humanos do futuro”, quem defenda que chegam à terra “saturadas de uma vibração anímica” que, até agora, não era comum, quem garanta que “sabem quem foram e o que vieram fazer nesta vida”. Nancy Ann Tape, uma conhecida parapsicóloga americana, foi quem primeiro as designou como “crianças indigo”, depois de ter constatado que era essa a cor da aura que as envolvia. Uma cor azul-índigo que está conotada com o sexto chakra, também conhecido como “terceiro olho”. Em termos simbólicos, este é o chakra da percepção consciente da essência, aquele que nos permite ver para além do mundo palpável e nos dota de faculdades psíquicas para podermos perceber os arquétipos.

Não será, assim, pura coincidência o fato de as crianças índigo serem particularmente sensíveis, extremamente intuitivas, e que algumas tenham capacidades paranormais. E mesmo que à primeira vista não seja fácil distingui-las no meio das crianças comuns, os entendidos garantem que elas são cada vez mais e que estão espalhadas por todo o planeta. À luz de uma perspectiva mais esotérica, o grande dom destas crianças é essencialmente espiritual. Algumas podem até ser superdotadas em termos cognitivos e/ou de aprendizagens, mas não é isso o que realmente as diferencia das outras. Para quem acredita na teoria da reencarnação, as crianças índigo são velhas almas de regresso ao planeta Terra, cuja missão é transformar profundamente a humanidade e o mundo.

Não se pense, porém, que o fenomeno índigo se esgota nas explicações esotéricas da Nova Era e dos seus seguidores. Nelson Lima, neuropsicólogo, diretor do Instituto da Inteligência e da Academia de Sobredotados, Membro da Academia de Ciências da Califórnia, Investigador da Bircham University, entre outras coisas, é apenas um dos muitos cientistas que tenta dotar este fenomeno “de uma teoria credível”. Por isso se propõe “analisar os aspectos culturais e sociais que lhe estão associados (e, eventualmente, os espirituais e religiosos)”. E explica: “Embora não adote a versão espiritual, não posso, de maneira nenhuma, dizer que não existem fenômenos espirituais, pois todos sabemos que existem. No entanto, vejo as crianças índigo de uma outra perspectiva e, para mim, elas são crianças da nova era, produtos próprios de um novo tempo que criamos, de uma verdadeira tecnosfera que envolve o planeta.” Habituado a trabalhar com crianças especiais – no Instituto da Inteligência fazem-se, todos os dias, testes para descobrir meninos superdotados – Nelson Lima está familiarizado com uma nova geração que “não tem nada a ver com as crianças de há 30 ou 40 anos.”

No entanto, ele próprio admite que este novo conceito de “indigo” ultrapassa os aspectos da sobredotação. “A arquitetura cognitiva das crianças de hoje é totalmente diferente, já que existem muito mais ligações entre os neuronios. Nos índigo, para além desse aspecto, parece haver uma capacidade inata para entender o mundo e as leis que o regem. Eles conseguem ter uma visão holística dos problemas, uma inteligência espiritual fora do comum. Adotando uma linguagem ligada ao espiritualismo, eu diria que os índigo têm uma alma muito grande. Digo ‘alma’ no sentido em que Jung diria...” Alma. Seja em que sentido for, parece haver um certo consenso entre a perspectiva esotérica e a perspectiva científica. É a alma das crianças índigo que as torna especiais, mesmo que essa alma seja, como defende Nelson Lima, “uma criação da mente”.

Geração de emergência
Independentemente da fé que se professa ou da ciência que se pratica, não é difícil perceber que o mundo atravessa momentos de mudança. A Era de Aquário não é apenas uma expressão que está na moda, mas uma indicação precisa de que estamos a passar para um novo ciclo. Deixamos a Era de Peixes, marcada pela violência, pelo materialismo, pela obscuridade, e dirigimo-nos para a Luz. Como escreveu Nelson Lima, num texto sobre o fenomeno índigo (e reparem que são de um cientista, e não de um astrólogo, as palavras que se seguem): “As três grandes características do signo do Aquário – o Ar, o Masculino e Urano – permitem, de acordo com os seus adeptos, esperar um período de paz e harmonia universal, uma abertura da inteligência humana ao belo, ao amor e à fraternidade e uma expansão da consciência que nos permitirá melhor compreender as grandes leis que regem a Vida e o Universo do qual fazemos parte integrante. Será então um período marcado pela mudança de paradigmas, aceleradas e fantásticas transformações políticas e sociais, avanços tecnológicos de impacto profundo nas nossas vidas (e nos nossos cérebros) e uma maior consciência dos graves e preocupantes problemas que enfermam a humanidade e o planeta Terra.” É precisamente para nos ajudar a tomar consciência destes «graves e preocupantes problemas» que os índigo estão a chegar. Eles são, no fundo, os operadores da mudança, aqueles que vêm romper com os velhos sistemas e as velhas estruturas para recuperar e curar o planeta.

Características dos Índigo
Atuar JÁ. E, no entanto, para que possam atuar JÁ, os índigo precisam ser reconhecidos. Pelos pais, pelos educadores, pelos professores, pela sociedade em geral. Não, não são pequenos extraterrestres azul-índigo que devemos procurar. Para quem é capaz de ver auras, bastará um olhar de fora. Todos os outros, no entanto, terão de os olhar por dentro. Só entendem a linguagem do amor, não se deixam enganar nem se desviam do seu caminho. Resistem aos padrões de educação tradicional e dão nas vistas pelo seu comportamento.»

Mas qual é, afinal, o comportamento de uma criança índigo? Lee Carroll e Jan Tobber, autores de um livro que já vendeu milhares de exemplares em todo o mundo apresentaram, nesse mesmo livro, as dez características mais comuns da Criança Índigo. São elas:

1. Vêm ao mundo com um sentimento de realeza (e, frequentemente, comportam-se como tal);
2. Têm a sensação de que merecem estar aqui e surpreendem-se quando os outros não sentem o mesmo;
3. A auto-estima não é alvo de grandes preocupações e, muitas vezes, estas crianças sabem dizer exatamente quem são;
4. Têm grandes dificuldades em aceitar a autoridade absoluta, sobretudo aquela que não dá explicações nem alternativas;
5. Há coisas que elas, pura e simplesmente, não são capazes de fazer, como esperar quietas numa fila;
6. Sentem-se frustradas com sistemas repetitivos, que não requerem criatividade;
7. Têm, muitas vezes, melhores formas de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as torna rebeldes e desintegradas, aos olhos dos outros;
8. Se não houver outros com o mesmo nível de consciência, podem sentir que não há ninguém que os entenda e tornar-se anti-sociais;
9. Não respondem à disciplina da culpa (‘Espera que o teu pai chegue em casa para ver o que fizeste’ é uma fórmula ineficaz);
10. São, por vezes, tímidos a expressar aquilo de que necessitam.

Embora Lee Carroll e Jan Tober sejam uma referência incontornável quando se fala de crianças índigo (há ainda poucos livros publicados sobre este tema), é importante não ser redutor na análise das características que ambos apontam. Ou seja, há seguramente alguma verdade nestas suas afirmações, mas a nossa procura – enquanto pais, professores, educadores – não deverá resumir-se a marcar cruzinhas na lista acima descrita. Os meninos índigo entendem, essencialmente, a linguagem do amor. E é com o coração que os devemos procurar.

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